AgricuturaMANCHETE

Sistema Faeb / Senar celebra Dia do Agricultor e aborda protagonismo do produtor rural baiano

A Bahia é um estado com PIB superior a 100 bilhões e 24% disso vêm do campo”, afirma presidente do Sistema Faeb / Senar

Em comemoração ao Dia do Agricultor (28), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, realizou na sede da organização um café da manhã para a imprensa. Na ocasião, ele abordou o protagonismo do produtor rural no Produto Interno Bruto (PIB) baiano, as incertezas causadas pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com início previsto para a próxima sexta-feira (1º), além dos impactos nos preços dos produtos comercializados nas gôndolas dos supermercados e no bolso do consumidor final.

“A gente representa mais de 23% do PIB, com 30% dos empregos. Temos uma pauta de exportação muito importante. A Bahia é um estado com PIB superior a 100 bilhões e 23% a 24% disso vêm do campo”, afirmou Miranda.

O presidente da Faeb salientou que a agropecuária é uma atividade essencial para a geração de empregos, renda e oportunidades. Ele ressaltou, entretanto, que o tarifaço traz incertezas para o setor.

“A primeira palavra que surge é ‘insegurança’, que se espalha por todo o setor. Isso é muito ruim do ponto de vista econômico, para os investimentos. Aqui, na Bahia, em especial, temos alguns produtos diretamente afetados, como o café, os produtos florestais e, principalmente, a fruticultura, que é uma atividade perene e perecível, que precisa de rapidez para o consumo”, explicou Miranda, lembrando que a safra de manga começa em agosto e grande parte é exportada para os EUA. “Esperamos que se construa uma solução baseada no diálogo e na diplomacia. Que possamos resolver esse problema tão grave”, afirmou.

Miranda falou ainda que essas incertezas políticas e econômicas acabam refletindo nas gôndolas dos supermercados e no bolso dos consumidores. “O problema dessa divergência vai gerar aumento da inflação e perda de empregos, podendo reduzir o poder econômico da região, como o Vale do São Francisco, que é muito importante e extremamente produtivo”, destacou.

“A conta acaba chegando para todo o povo brasileiro. Por isso, precisamos de responsabilidade e bom senso dos governantes, para construir uma solução rápida, mas que atenda aos interesses de quem trabalha nesses países e em nosso país”, concluiu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *